Nós esperamos e observamos os guarda-chuvas voarem enquanto eu tento manter o meu jornal seco. Eu me escuto dizer, "O meu barco tá partindo agora"... então damos um aperto de mãos e choramos. Agora eu tenho que acenar um adeus.
Você sabe; eu não queria chorar de novo, nem dizer adeus. E eu sei que não quero nem fugir, nem aumentar essa dor. Eu nunca o verei novamente.
Eu parto para as suas despedidas; eu acabei por depender do olhar nos seus olhos. O meu sangue é doce para a dor, e o vento e a chuva trazem de volta palavras de uma canção. E eles me dizem para acenar um adeus.
E você sabe que eu não quero cair de novo, nem conhecer essa dor. Eu não preciso de outro amigo - eu não quero tentar de novo. Não me deixe ver você machucado, porque eu não quero vê-lo ferido. Entenda, eu não quero chorar de novo... eu nunca verei o seu rosto novamente.
Mas como você pôde dizer que eu não tentei? Você vê coisas nas profundezas dos meus olhos - que o meu amor acabou. Não...
...então eu leio para mim mesmo, "A chance da sua vida inteira para ver novos horizontes". Na primeira página, uma foto em preto e branco da linha do horizonte de Manhattan.
Nenhum comentário:
Postar um comentário