The Sum of All the Evils

Se você olhar muito em sua direção, ela lhe sorrirá
Os olhos dela vão se torcer numa felicidade aparente
Mas o que ninguém verá, branco e vazio e transparente
As labaredas de uma beleza que sempre faminta estará

Dividida entre o pecado e o ódio, seu coração enfraquece
E sua beleza tão branca murcha a cada dia que lhe passe

Tão partida, tão quebrada, tão tão enlouquecida
Ora ora ao Destino, ora se acha dona do destino
Deitada eternamente em seu abismo esplêndido
Ofuscada pelos fantasmas de si mesma distorcidos
Solitariamente entoando Requiems à Queda

O limite, entretanto, depois de tanto
Sempre nunca, mas nunca sempre

Mal consegue ela se compreender em meio àquela escuridão que a devora
A Escuridão Branca nascida de seus pesadelos mais lúgubres e febris
Lutará através do tempo que passa uma luta inútil, o que só piora
E assim ela encara o olhar daqueles que lhe encaram como Flores de Lis
Sem saber que, quando Cronos chegar, sua beleza cruel se despertará

Eternamente...

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