Eu estava no meu quarto, num outro dia, e eu estava lendo uma história que falava sobre a forma que as coisas sempre pareciam erradas quando na verdade eram a realidade. A realidade para mim sempre pareceu-se severa e insípida, algo como o gosto da água nossa de cada dia. Mas mesmo assim eu estava lendo aquela história particular, como se eu precisasse daquilo. Como se eu, mais uma vez, precisasse justificar o fato de negar A Máscara.
Enfim, ao chegar ao final da história, eu tive uma epifânia. Eu tive uma visão, uma visão sobre estar sozinho. E eu me lembro que durante essa visão eu queria encontrar alguma pessoa, qualquer pessoa, pra ficar ao meu lado, porque aí eu não teria mais que estar sozinho. O sol estava nascendo, e o mundo ao meu redor estava comemorando alguma coisa, e eu estava numa praia, sentado na areia de calça e descalço. Todos ao meu redor estavam tão felizes, mas eu apenas encarava o sol nascer, naquele estado de 'estar sozinho'.
E eu me lembro de conseguir ouvir o sol rindo, mas rindo de mim, da minha situação, e de repente todos estavam rindo também. Eu não conseguia odiar ninguém, nem conseguia me levantar e fugir. Eu simplesmente me sentava lá, agarrando os meus joelhos enquanto o mundo ria de mim. E todas as visões que eu já tinha tido durante minha vida passavam pela minha cabeça, cada uma me lembrando os sinais que apenas eu poderia saber e interpretar.
Então eu abaixava a cabeça e fechava os olhos, mas quando eu abri eu percebi que não tinha ninguém ali. Os risos que eu ouvira, não eram do sol ou dos outros. Eram meus risos. Eu estava rindo ali, sozinho, encarando o nascer do sol.
Essa é a minha visão de solidão.
Enfim, ao chegar ao final da história, eu tive uma epifânia. Eu tive uma visão, uma visão sobre estar sozinho. E eu me lembro que durante essa visão eu queria encontrar alguma pessoa, qualquer pessoa, pra ficar ao meu lado, porque aí eu não teria mais que estar sozinho. O sol estava nascendo, e o mundo ao meu redor estava comemorando alguma coisa, e eu estava numa praia, sentado na areia de calça e descalço. Todos ao meu redor estavam tão felizes, mas eu apenas encarava o sol nascer, naquele estado de 'estar sozinho'.
E eu me lembro de conseguir ouvir o sol rindo, mas rindo de mim, da minha situação, e de repente todos estavam rindo também. Eu não conseguia odiar ninguém, nem conseguia me levantar e fugir. Eu simplesmente me sentava lá, agarrando os meus joelhos enquanto o mundo ria de mim. E todas as visões que eu já tinha tido durante minha vida passavam pela minha cabeça, cada uma me lembrando os sinais que apenas eu poderia saber e interpretar.
Então eu abaixava a cabeça e fechava os olhos, mas quando eu abri eu percebi que não tinha ninguém ali. Os risos que eu ouvira, não eram do sol ou dos outros. Eram meus risos. Eu estava rindo ali, sozinho, encarando o nascer do sol.
Essa é a minha visão de solidão.
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