Eu sou Cronos consumindo os filhos em terror
Eu sou Deméter, o Paraíso Terreno inferior
Por baixo da casca benigna, eu sou o tumor
E dos gélidos desperdícios, o Detentor
x X x X x X x
Eu sou o veneno que se toma em vício
Eu sou o diretor corrupto de um hospício
Transcendo os portões do próprio abismo
O sonho, a premonição, o prévio aviso
X x X x X x X x X
Eu sou aquele que trancou o coração
Selou o secreto encantamento
Uma flor que desabrochou na escuridão
O tudo vazio, meu eterno momentum
Nenhum comentário:
Postar um comentário