Rasgando o Véu da Graça


Coros Bíblicos soam além do véu de luz da prisão
Um Réquiem para corvos voando congelados na escuridão

Uma trágica porém mágica queda da graça, amarga demais ao paladar para servir como exemplo para aquele cujas longas penas eram destinadas à todos os santos - uma livre alma reluzente arrancada do Reino misericordioso de Deus, contaminada, humilhada, e exilada da visão.

E o Inferno sabe que eu busquei a vitória, apostando minha coleira, mas quando o encantamento mortal foi lançado, eu fui lançado junto para morrer, com uma torre de agulhas atirada em meus olhos...então os estudiosos podem dizer que eu fui cego pelo orgulho, como os pecados de meu Pai, que se condenava em Isaiah e Midian, readiquirindo suas visões sobre o obscurecimento dos Céus...

Recebendo a Ordem da minha Raiva Guardiã, a visão em túnel da morte - coisas ruins em colisão - tranca meus olhos em prisões mal-feitas, desfazendo as costuras do destino cosido sob sonhos e festejando com gargantas de ladrões celestiais.

E Deus sabe que eu busco a vitória, agora que fui liberado, para dirigir pregos da fé cega de volta para casa daqueles que me guiaram do erro aos terrores inferiores...

No começo, como um elenco de peças morais, meu coração usava uma máscara de raízes mortas sob a chuva. O mundo era o meu Claustro, sem orações vergonhosas; a minha outrora reluzente plumagem batizada em ouro, apodreceu para o cinza e para longe...

Enquanto Eras passaram, então eu me tornei mito
A vingança obtida para um monolito
Rasgando o teto do meu abismo
Como um punho em Éter benzido
Os portões da virtude foram dolorosamente perdidos
Meu terror se derrama do orifício
Onde outrora as esferas e os arcanjos beijaram
Faleluia!

Um comentário:

  1. Nossa, que bíblico, hahaha
    Que lindo, Fredy... Super bem escrito. Você é bem cuidadoso na escolha das palavras, gosto disso. E o teor sacrossanto tbm ficou ótimo.

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