Flower of Carnage


A neve do pesar cai na manhã morta
O uivo de viralatas e o som dos meus passos perfuram o ar
Eu caminho com o peso da Via-Láctea sobre os ombros
Mas uma sombrinha que eu seguro contra a escuridão é tudo que há.

Eu ando entre o abismo da vida e a morte
E esvaziei todas as minhas lágrimas há muitas luas atrás
Todas as lágrimas de compaixão e sonhos.

As noites cheias de neve e o amanhã não guardam significado algum
Eu mergulhei o meu corpo no rio da vingança
E joguei fora a minha sensibilidade há muitas luas atrás.

Ao invés de receber bondade de alguém que não me é querido
Eu preferiria receber egoísmo de você, meu amado.
E eu me pergunto onde você estará?

Indiferente a tudo que não me é conhecido
Eu caminho completamente sozinho através da neve
Eu dar-te-ei a rancorosa Flor da Carnificina
E mancharei os céus que nos testemunharem de Carmim.

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